Israel, a luz de Deus

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Os que amam Israel prosperarão!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

ESQUERDISMO, REVOLUÇÃO CULTURAL E A OFENSIVA CONTRA O CRISTIANISMO

Houve um tempo no Brasil em que as igrejas evangélicas tinham o direito de colocarem alto-falantes no alto de seus templos e com isso alcançarem as pessoas distantes que não tinham forças de virem ouvir os pregadores de perto. Sim, houve uma época em que tal direito era garantido até mesmo por uma chamada “ditadura” militar, se é que foi uma ditadura!

TODO BOM CRISTÃO tem consciência de que o evangelho é puramente singular: ou (1) pregamos a SALVAÇÃO, FUNDAMENTO DO EVANGELHO, ato que expressa nossa transformação, ou (2) DUVIDAMOS de que CRISTO SEJA REAL, ato que fortalece o reino de Satanás aqui na Terra. Simplificando: ou anunciamos a existência do pecado e de sua condenação por Deus (até mesmo na política), ou compactuamos do mal dos homens. O Salmo Primeiro nos fala dessa dualidade antagônica. Como baluarte da Igreja de Cristo e de posse dessa consciência, exponho abaixo minha leitura da atual condição do Cristianismo em nosso País..
 Mas, o que pretendo afinal? Não muito. Em poucas palavras, descreverei de forma simples, que o Cristianismo no Brasil está recebendo, e de forma clara e gradual, os mais evidentes ataques de hostilidade da parte do Governo. E não poderia ser de outra forma não, pois tanto o Governo anterior quanto o atual, tem como bandeira política a ideologia marxista. Ora, o marxismo, forma mais radical e monstruosa de esquerdismo no mundo, como muitos sabem, é o mais mortal dos inimigos do cristianismo. Karl Marx já dizia que a religião era o ópio do povo. Marx entendia que o Cristianismo nada mais é que uma hábil combinação de manipulações financeiras, lavagem cerebral e anticomunismo fanático.
Infelizmente no Brasil, é cada vez maior o número de cristãos evangélicos, que ignorando o materialismo marxista, são adeptos do esquerdismo de forma radical. Exemplo claro e e de grande impacto nacional é o líder da IURD, Edir Macedo. Verdadeiro caso de apostasia.
          Não tenho qualquer interesse em proclamar uma guerra contra este ou aquele partido político de esquerda; se o fizer terei que me posicionar contra todos, pois no Brasil a maioria dos partidos são de esquerda. Todavia, não posso negar que o PT é um partido merecedor de todo o repúdio possível dos cristãos brasileiros, dada as atitudes políticas de seus representantes nos últimos anos. Caso alguém queira compreender a natureza da maioria dos partidos políticos existentes em nosso país, convido-o a pesquisar as siglas dos mesmos. Quem o fizer, certamente logo descobrirá a moda do chamado movimento Social Democracia presente neles. Meu conselho hoje, caso alguém o solicitasse, é de que é necessário que os cristãos retomem o conservadorismo. Minhas razões são óbvias: os cristãos sempre serão atropelados pelas revoluções pregadas pelo esquerdismo intolerante com as verdades bíblicas. Em 2006, Toni Reis, ativista gay bastante apoiado pelas políticas sociais de Lula, declarou que os religiosos são o inimigo nº 1 dos homossexuais no Brasil http://www.maringay.com.br/entretenimento/toni-reis/. Evidentemente atitudes como essa não acontecem apenas no Brasil; na Europa a coisa é tão alarmante que o Cristianismo já é chamado de doença http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2011/04/indignos-de-adotar-o-cristianismo-virou.html.
Certamente minhas afirmações acerca da relação entre a Igreja e a política pode me tornar um alvo da repulsa de muitos cristãos. Serei criticado sob a alegação de que a Igreja não deve jamais se envolver em assuntos da política e que as coisas de Deus não podem ser misturadas. Mas, embora se argumente que as igrejas não devam ceder seus púlpitos aos políticos, pois a política tem seu próprio espaço, outra questão surge de forma imperativa: mas quando a política quer enfiar o pecado dentro da Igreja e quer acusar o cristianismo de inimigos da sociedade?
Devemos ignorar a necessidade de uma resposta que se harmonize com o papel da Igreja na sociedade? Devemos permitir que lobos vestidos de ovelha continuem angariando os votos dos cristãos para elegerem os pervertidos? Creio que não!
A Igreja pode não ceder seu púlpito para campanhas político partidárias, mas tem o dever de denunciar os políticos que querem a destruição do Sagrado e a imoralidade em nosso meio. De qualquer forma, o próprio termo grego política que significa “coisa da cidade” é suficiente para os cristãos não optarem pela neutralidade na política, uma vez que não podemos viver fora cidade e sem a responsabilidade civil, ou seja, como meros ciganos alheios às leis. A Bíblia, a Palavra que nos guia, nos alerta:  Não podemos nos esquecer da conclamação de Isaias: Clama a plenos pulmões, não te detenhas, ergue a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados - Isaías 58: 1.
Mas voltando à referência ao marxismo como ideologia esquerdista dominante no Brasil atualmente. Não há tempo para brincadeiras: o marxismo é uma ameaça ao cristianismo, porque é um inimigo atroz do espírito (no sentido de idéia, cultura, moralidade) que quantifica a moral cristã, a qual permeia e orienta toda a beleza da moralidade comportamental da Civilização Ocidental. Para esclarecer aos que têm dificuldades: a chamada Revolução do Proletariado pregada por Marx no século XIX idealizou um guerra contra o direito de propriedade, e para tal teve que disseminar a idéia de que a Religião Cristã funcionava como um o ópio do povo, ou seja, os cristãos passaram a ser vistos como pessoas que vivem sob a influência de uma droga, como viciados numa espécie de loucura (o Cristianismo). Mas é evidente que tal pensamento jamais dominaria o Ocidente, dado o espírito cristão ser grandemente presente nele. Eis uma derrota para os comunistas. Mas como países como a ex-URSS, China e outros mais,  conseguiram adotar o comunismo de forma tão breve. Evidentemente houve um período de disseminação das idéias revolucionárias através do instrumento da propaganda, a panfletagem. Mas isso só não bastaria, os líderes da revolução recorreram ao derramamento de sangue com a imposição do totalitarismo. Eles não queriam transformações políticas, mas o poder. Eis a história de Stálin e Lênin.
 E o que os ideólogos do marxismo fizeram? Simples: começaram a pregar a chamada revolução cultural que teve como um de seus idealizadores o comunista italiano Antônio Gramsci (leiam os chamados Cadernos do Cárcere). Segundo este, a ideologia marxista deveria ser introduzida por meio de um ataque de natureza pedagógica á cultura ocidental, através de um pragmatismo destruidor da moral estabelecida. E que moral seria essa? Simples: o Cristianismo.
 Infelizmente ao longo da história surgiram muitos movimentos cristãos influenciados pela loucura comunista. Um exemplo desse tipo de apostasia é a chamada Teologia da Libertação, bastante forte no Brasil. Como não poderia ser diferente, a educação também ganhou seu interlocutor., que no caso do nosso país, a influência veio (e hoje é muito forte) por meio de vários intelectuais. Porém, um em especial chama a atenção: Paulo Freire, com a idiotice da pedagogia do oprimido (cujo opressor não é outro senão a moral cristã).
Até hoje me pergunto como as tolices intelectuais desse Paulo Freire ganharam notoriedade intelectual a ponto de ser estudado nas universidades públicas e ser louvado por políticos que até um tempo atrás rivalizava com o PT, como é o caso de Roberto Requião (PMDB-PR)? Este é só um exemplo, para não citar a imensa população de acadêmicos que se torna esquerdista de forma inconsciente ao entrar nas universidades brasileiras, em especial as públicas.
 Atualmente (embora não tão atual) podemos identificar as características da revolução cultural de Gramsci nos seguintes moldes: falso intelectualismo com distorções da linguagem, da história e das estatísticas, aumento da imoralidade com incitação de ódio a religião cristã, romantismo exagerado com relação ao islamismo e contra Israel, ativismo pró-aborto e pró-homossexualismo, antiamericanismo radical e perseguição política a descendência militar com o objetivo de transformar em crime política os conflitos internos da Guerra Fria; ou seja, forjar na mente do povo leito uma cultura histórica de que os militares não protegiam o Brasil de simpatizantes do comunismo russo. Basta pesquisarmos as publicações oficiais e projetos do Governo, atualmente abordado no famigerado PNDH-3, onde podemos ver a tentativa declarada de desconstrução dos princípios éticos que regem o comportamento cristão. Exemplo disso é o ataques maciço à heteronormatividade; ou seja, o próprio governo instituindo na sociedade a prática do homossexualismo como algo normal e de valor acima dos valores cristãos, bem como a desconstrução do preconceito com relação à prostituição. Tudo isso, para não falar do aborto, onde o próprio governo insiste em instituir a idéia de que a mulher é dona de seu próprio corpo e por este motivo tem o direito de decidir sobre a realização ou não do aborto a qualquer tempo, contrariando frontalmente o “não matarás”. Enfim, tudo isto acaba redundando na destruição do núcleo familiar, na idéia de família, ou seja, que Deus criou homem e mulher. Em outras palavras: a Bíblia está sendo condenada a uma ferramenta que incita o anti-social.


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