Israel, a luz de Deus

Israel, a luz de Deus
Os que amam Israel prosperarão!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Sobre o tema da redação no Enem deste ano: dúvidas?


O tema estúpido da redação do Enem, as mentiras do examinador e as duas exigências absurdas feitas aos estudantes. Ou: Intelectualmente falando, prova de redação deveria ser impugnada!
Fonte: Blog Reinaldo Azevedo, 
05/11/2012
 às 7:00.

Não vi no detalhe a prova do Enem. Sei que professores de cursinho divergem sobre a resposta de algumas questões, a maioria relacionada a interpretação de texto, que costuma mesmo ser terra de ninguém. Mas não vou me ater a isso agora. Quero aqui comentar o tema da redação.
Poucas pessoas se deram conta de que o Enem — quem quer tenha elaborado a prova — deu à luz uma teoria e obrigou os pobres estudantes a escrever a respeito, a saber: “O movimento imigratório para o Brasil no século XXI”. Ainda que houvesse efetivamente um fenômeno de dimensão tal que permitisse tal afirmação — não há —, cumpre lembrar que estamos apenas nos 12 primeiros anos do referido século.
“Século”, em ciências humanas, não é só uma referência temporal. É também um tempo histórico. Mais 30 anos podem se passar, sem que tenhamos chegado à metade do século 21, e podem diminuir drasticamente as correntes — que nem são fluxo nem são movimento — de migração para o Brasil. Tratar esse evento como característica de século é burrice. Provo: “O PT é o partido que mais elegeu presidentes no século XXI”. O que lhes parece? Ou ainda: “O PSDB é o maior partido de oposição do século XXI no Brasil”. Ou isto: “O PMDB, no século 21, participa de todos os governos”.
Ao estudante, são apresentados três textos de referência. Um deles trata da imigração para o Brasil no século 19 e começo do século 20 e de sua importância na formação do país. Um segundo aborda a chegada dos haitianos ao Acre, e um terceiro trata dos bolivianos clandestinos que trabalham em oficinas de costura em São Paulo.
Vejam que curioso. O examinador acabou fazendo a redação — e das ruins, misturando alhos com bugalhos. Tenta-se induzir os alunos a relacionar essas duas ocorrências recentes — a chegada de haitianos e de bolivianos — aos fluxos migratórios do passado, quando houve um claro incentivo oficial à entrada de imigrantes. Os fatos de agora não guardam qualquer relação de forma ou conteúdo com o que se viu no passado.
Mas e daí? O Enem não está interessado em rigor intelectual — e bem poucos alunos do ensino médio teriam, com efeito, crítica suficiente para estabelecer as devidas diferenças. A prova não quer saber dessas diferenças — e chego a temer que um aluno mais preparado e ousado, coitado!, possa quebrar a cara. Um ou outro poderiam desmoralizar a “teoria”, com o risco de ser desclassificado.
Na formulação da proposta, pede-se que o aluno trate do tema “formulando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos”. Assim, exige-se do pobre que, além de defender e sustentar com argumentos uma tese estúpida, ainda se comporte fomo um verdadeiro formulador de políticas públicas ou, sei lá, um especialista em populações.
Essas duas exigências foram já incorporadas às provas de redação do Enem. Muito bem: digamos que um estudante seja contrário a que se concedam vistos a quaisquer pessoas que cheguem clandestinas ao Brasil, defendendo que sejam repatriadas. Esse aluno hipotético estaria apenas cobrando respeito à lei — pela qual deve zelar o Poder Público — o mesmo Poder Púbico que realiza a prova.
Digam-me cá: a repatriação de clandestinos é uma “intervenção aceitável”, ou o estudante está obrigado a concordar com o examinador, como há de ceder que, afinal, dois mais dois são quatro? A repatriação, no caso, seguindo os passos das leis democraticamente instituídas no Brasil, caracteriza um atentado aos direitos humanos? Até agora, o próprio governo federal não sabe o que fazer com os haitianos, e o Ministério Público do Trabalho não consegue coibir a exploração da mão de obra boliviana. Por que os estudantes teriam de ter para isso uma resposta?
Atenção! Eu nem estou aqui a defender isso ou aquilo. Noto apenas que a imigração ilegal divide opiniões no mundo inteiro e que é um absurdo, uma arrogância inaceitável, que se possa, depois de inventar uma tese, estabelecer qual é a opinião correta que se deve ter a respeito, exigindo ainda que os estudantes proponham “intervenções”, porém vigiados pelo “Tribunal dos Direitos Humanos”. Aí o bobinho esperneia: “Mas defender os direitos humanos não é um bem em si, um valor em si?”. Claro que é! Assim como ser favorável ao Bem, ao Belo e ao Justo. A questão é saber que tribunal decide quando “os direitos humanos” estão ou não a ser respeitados. Eu, por exemplo, considero que seguir leis democraticamente instituídas ou referendadas, segundo os fundamentos da dignidade humana (a integridade física e moral), é uma expressão eloquente dos… direitos humanos!
A prova é apenas macumbaria multiculturalista mal digerida — não que possa haver uma forma agradável de digeri-la, é bom deixar claro! As provas de redação do Enem — e de vários vestibulares — têm cobrado que os alunos sejam mais bonzinhos do que propriamente capazes.
Não por acaso, nas escolas e nos cursinhos, as aulas de redação têm-se convertido — sem prejuízo de o bom professor ensinar as técnicas da argumentação — numa coleção de dicas politicamente corretas para o aluno seduzir o examinador. Com mais um pouco de especialização, o pensamento será transformado numa fórmula ou numa variante do “emplastro anti-hipocondríaco”, de Brás Cubas (o de Machado de Assis), destinado “a aliviar a nossa pobre humanidade da melancolia”.
É o que têm feito os professores: um emplastro antipoliticamente incorreto, destinado a “aliviar os nossos pobres alunos da tentação de dizer o que eventualmente pensam”.
Isso, como todo mundo sabe, é o contrário da educação.
A partir de hoje, começo a escarafunchar as teses de especialistas brasileiros em geografia humana e populações em busca do “Movimento Migratório para o Brasil no século 21″ — nada menos. Segundo critérios estritamente intelectuais, essa prova de redação deveria ser simplesmente impugnada.
Sei que não é conforto para os alunos que fizeram a prova, mas escrevo mesmo assim: se vocês não tinham muito o que dizer a respeito, não fiquem preocupados: vocês foram convidados a falar sobre uma falácia, sobre o nada.
Por Reinaldo Azevedo

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-tema-estupido-da-redacao-do-enem-as-mentiras-do-examinador-e-as-duas-exigencias-absurdas-feitas-aos-estudantes-ou-intelectualmente-falando-prova-de-redacao-deveria-ser-impugnada/

domingo, 4 de novembro de 2012

Psicólogo perde licença após denunciar abuso sexual de criança

Fonte: The Daily Caller, em http://dailycaller.com/2012/07/30/former-pennsylvania-psychologist-says-he-reported-child-molestation-lost-license/3/

[aguardando tradução]

In 1998, Colonel Paul Evanko of the Pennsylvania State Police, writing to Pennsylvania State Senator William J. Slocum, claimed that Singer had agreed to a punishment from the Pennsylvania Psychology Board and that his license was removed after Singer didn’t comply with the order.
“A review of Dr. Singer’s case revealed that following a hearing before a disciplinary board,  Dr. Singer entered into a consent decree with the Department of State, Dr. Singer agreed to pay a fine, and, following a period of supervision, would be able to keep his license to practice. When Dr. Singer failed to comply, his license was suspended.”
An analysis of the decree document concludes that it was an order and not a voluntary agreement and TheDC could find no evidence that Singer ever agreed to it.

Throughout Singer’s ordeal, he’s been helped by a number of high profile political figures both in Pennsylvania and the nation at large. On October 14, 1993, then-U.S. Congressman Rick Santorum wrote a letter to then-President Bill Clinton on Singer’s behalf.
“I am writing on behalf of Dr. James Singer, a psychologist from DuBois, Pennsylvania, I would like to join my colleagues Senator Specter, Congressman Bud Shuster, Congressman Tom Ridge, and Congressman Bud Cramer, who have expressed their concern to you over the handling of Dr. Singer’s case by the state and federal governments as a result of his mandated reporting of an alleged case of child abuse in 1986.”
On April 12, 1994, then-U.S. Rep. Tom Ridge sent a letter to Clinton’s Attorney General, Janet Reno, also in support of Singer.
“My concern was and continues to be the lack of attention given to the case of Dr. James Singer of DuBois, Pennsylvania. Several years ago, Dr. Singer was asked to give his opinion of a child abuse case at DuBois Medical Center. He concluded that the child had been abused, and because he was mandated by both state and federal laws to report any suspected child abuse, Dr. Singer reported his findings to Children and Youth Services. He had been informed that if he failed to report his findings, he would have been prosecuted for violating Pennsylvania’s Child Protective Services Law. Because Dr. Singer obeyed the law, his life was destroyed.”
Given what has transpired at Penn State University, it was the correspondence of Sam Stein, then a state senator in Pennsylvania, that was most eerie.

In a letter to Rita Olzewski, the executive director of the Health Systems Development Corporation, Stein expressed his deep concern that Singer’s case would discourage people in the future from reporting on child abuse.
“Please understand I have serious concerns regarding the impact that Jim Singer’s case will have on child abuse reporting by professionals,” wrote Stein. “It is obvious that such irresponsibility, on the part of the Departments of State and Public Welfare, will cause more and more mandated reporters to think twice before reporting suspected child abuse.”
Most recently, Sen. Barbara Mikulski wrote a letter in January 2012 to the Pennsylvania Attorney General’s Office pleading that an investigation be conducted into Singer’s case.
“I am writing to bring to your attention of the attached correspondence and documents from my constituent, James Singer [who now lives in Maryland], regarding a case of child abuse that he has brought to the attention of Pennsylvania law enforcement,” wrote Mikulski. “I respectfully ask that you review the materials attached.” Sen. Mikulski’s office did not respond to a request for comment on this report.

TheDC attempted to contact a number of Pennsylvania state officials as well as national officials like Sen. Dick Durbin, and only the office of the U.S. House of Representatives Judiciary Committee responded. An aide in the Judiciary Committee told TheDC via email that they were aware of Singer’s case, but that the Judiciary Committee did not have jurisdiction.
“Dr. Singer’s complaint is with the state of Pennsylvania.  The House Judiciary Committee is a federal legislative body — our investigative authority is focused on misconduct or malfeasance of the federal agencies over which we have jurisdiction (i.e. U.S. Department of Justice, Department of Homeland Security).  Our staff advised Dr. Singer that he should direct his request to investigative bodies within the state of Pennsylvania.”
Singer told TheDC that he hopes sharing his story will finally lead to a full investigation of his ordeal.

sábado, 3 de novembro de 2012

Tráfico de escravos pelo Islã: uma pequena bibliografia!

Indicação do filósofo professor Olavo de Carvalho.


Fonte: Cavaleirodotemplo, link: http://cavaleirodotemplo.blogspot.com.br/2012/08/trafico-de-escravos-no-islam-pequena.html

Para os interessados em geral, e para o próprio sr. Moreira (quando aprender inglês e francês)

1) Livros


BAEPLER, Paul (ed.), White Slaves, African Masters. An Anthology of American Barbary Captivity Narratives, Chicago and London, Chicago University Press, 1999.

BILÉ, Serge, Quand les Noirs Avaient des Esclaves Blancs, Saint-Malo, Pascal Galodé, 2008.

CHEBEL, Malek, L’Esclavage en Terre d’Islam. Um Tabou Bien Gardé, Paris, Fayard, 2007.

DAVIS, Robert, Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast, and Italy, 1500-1800, New York, Palgrave Macmillan, 2004.

GORDON, Murray, L’Esclavage dans le Monde Arabe, Paris, Robert Laffont, 1987.

HAMMOND, Peter, Slavery, Terrorism and Islam, Cape Town (South Africa), Christian Liberty Books, 2005.

HEERS, Jacques, Les Négriers en Terre d’Islam, VIIe-XVIe Siècle. La Première Traite des Noirs, Paris, Perrin, 2003.

LAL, Kishori Saran, Muslim Slave System in Medieval India, Columbia (Missouri), South Asia Books, 1994.

LUGAN, Bernard, Afrique, l’Histoire à l’Endroit, Paris, Perrin, 1989.

LUGAN, Bernard, Histoire de l’Afrique. Des Origines à nos Jours, Paris, Ellipses, 2010.

MILTON, Gilles, White Gold. The Extraordinary Story of Thomas Pellow and Islam’s One Million White Slaves, New York, Farrar, Straus and Giroux, 2004.

N’DIAYE, Tidiane, Le Génocide Voilé. Enquête Historique, Paris, Gallimard, 2008.

NAZER, Mende, Slave. My True Story, New Yor, Public Affairs, 2003.

PETRÉ-GRENOUILLEAU, Olivier, Traites Negrières. Essai d’Histoire Globale, Paris, Gallimard, 2004.

SEGAL, Ronald, Islam’s Black Slaves. The Other Black Diaspora, New York, Farrar, Straus and Giroux, 2001.

YE’OR, Bat, Les Chrétientés d’Orient entre Jihâd et Dhimmitude, VIIe-XXe Siècle, Paris, Les Éditions du Cerf, 1991.

YE’OR, Bat, The Dhimmi. Jews and Christians under Islam, London and Toronto, Associated University Presses, 1985.


2) Artigos interessantes disponíveis na internet:


SPENCER, Robert, “Slavery, Christianity, and Islam”, http://www.firstthings.com/onthesquare/2008/02/slavery-christianity-and-islam

KEENER, Craig, “Christianity, Islam and Slavery”, http://www.answering-islam.org/ReachOut/ckeener.html

GRABMEIER, Jeff, “When Europeans Were Slaves”, http://researchnews.osu.edu/archive/whtslav.htm

HAMMOND, Peter, “The Scourge of Slavery: The Rest of the Story”, http://www.christianaction.org.za/articles_ca/2004-4-TheScourgeofSlavery.htm

BANDA, Brother, “An African Asks Some Disturbing Questions of Islam”,http://debate.org.uk/topics/trtracts/t12.htm

JACKSON, Thomas, “The Untold Story of White Slavery”, http://www.thebirdman.org/Index/Others/Others-Doc-Race&Groups-General/+Doc-Race&Groups-General-WhiteSlavery/UntoldStoryOfWhiteSlavery.htm

GREEN, Samuel, “Islam and Slavery”, http://answering-islam.org/Green/slavery.htm


3) Vídeos:



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Revista Filosofia: mais um periódico a serviço das aberrações políticas do PT.



Por Adilson J. das SIlva 
http://agathon2009.blogspot.com.br/

Não bastasse as revisas Carta na Escola e Língua Portuguesa (já denunciadas em outras postagens), com seus artigos fortemente tendenciosos e declaradamente hostis à verdade dos fatos e evidências históricas, a revista Filosofia, periódico pago com dinheiro público, segue a mesma agenda de doutrinação ideológica esquerdista em defesa do atual governo petista brasileiro. Na edição nº 71, julho/2012, a revista trás vários artigos que são puras aberrações intelectuais. Entre as muitas canalhices impressas em suas páginas, chamo a atenção dos leitores para três artigos. São eles:
O primeiro artigo “Uma teoria desfalcada”, de Vitor Bastos, onde é sustentado que em suas, Karl Marx sustentava a implantação de uma democracia, e não o controle do estado socialista sobre toda a sociedade. Ou seja, as monstruosidades oriundas do marxismo foram resultados de más leituras das obras de Marx. Ora, a canalhice de Vitor Bastos só devem fazer sentido em sua própria mente e naquelas que a USP e companhia controlam com a ajuda do dinheiro público.
O segundo artigo “Só no Brasil”, de Renato Janine Ribeiro, é um balde de água fria no leitor bem intencionado. Embora escondida num labirinto de palavras, a ideia do artigo é clara: fazer o leitor se conformar com a corrupção crônica na administração do governo petista. Ora, o autor pula do tema impunidade política para fraude em eleições (não as que ocorrem no Brasil, claro) O autor demonstra, ainda, sua vocação para a mentira ao distorcer (e sem citar as fontes de suas afirmações) as notícias sobre as eleições presidenciais nos EUA em 2.000, quando George W. Busch derrotou o democrata socialista Al Gore, um dos mentirosos que pregam o aquecimento global.
O terceiro artigo é coisa é pura canalhice: verdadeira apologia à insana vontade do PT em controlar a mídia. Trata-se do artigo “Comunicação e seus aspectos ideológicos”. Para se ter uma ideia da desfaçatez de seus autores (Francisco P. Greter e Rafael F. Beverari), a comunista chique, Cristina Kirchen, é louvada como “corajosa, por ocasião da Lei dos Meios que, em 2009, atacou a liberdade de imprensa por meio de sansões aplicadas a diversos meios de comunicação do grupo Clarín. O artigo só não admite que o fato significou puro controle do Estado sobre a produção de papel. Ou seja, foi um duro golpe contra a democracia e a liberdade de expressão. Na ocasião, o Senado aprovou por 41 votos a favor, 26 contra e uma abstenção, a proposta do governo que transformou o papel de imprensa em bem de interesse “público”. A decisão permitiu ao governo da presidente Cristina Fernández de Kirchner o controle da produção e da distribuição de papel de imprensa. Em outras palavras: apenas os grupos de imprensa simpatizantes do governo não teriam dificuldades na aquisição de matéria prima. Como esta não era a postura do grupo Clarín na época, esse grupo foi penalizado pela Lei dos Meios.
A natureza do artigo é de uma pilantragem intelectual tão asquerosa que chega a argumentar que as redes sociais só expressam as vontades dos proprietários dos sites; ou seja, por mais que a participação popular seja altíssima nas redes sociais, a partir do momento em que os governos de esquerda são atacados por seus crimes políticos, os internautas dessas redes só expressam a vontade dos poderosos! Sei! É o velho truque de se fingir de morto para assaltar o coveiro!
Em qualquer escola pública ou privada ideologicamente correta, o leitor consultar os periódicos acima mencionados!

A BBC e sua perversão na divulgação das notícias: é mentindo que se noticia!


Por Adilson J. da Silva - http://agathon2009.blogspot.com.br

Navegando pela página da BBC Brasil, deparei-me com uma canalhice estupenda (dentre as muitas que ali se publicam), uma verdadeira monstruosidade contra o jornalismo decente: a BBC, literalmente, “notícia” a polêmica sobre o aborto na eleição presidencial dos EUA deste ano dando voz a empresa aborteira Planned Parented. O leitor pode conferir na página da BBC Brasil no link http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/11/121101_usa2012_aborto_campanha_pu_jf.shtml 
A forma como o correspondente Pablo Uchoa notícia é simplesmente asqueroso! Ocultando ardilosamente os eventos sobre o envolvimento dessa empresa de abortos em diversos crimes contra os direitos humanos, como eugenia, tráfico sexual e racismo, a BBC dispara sem piedade: “O principal argumento do governador republicano Rick Perry contra a Planned Parenthood é a acusação de que a entidade "promove uma agenda pró-aborto". Mas a visão não foi suficiente para convencer o governo federal – que custeia 90% do programa de saúde da mulher – a permitir a exclusão da organização dele”. Observou, leitor, como o jornalista Uchoa abusa das aspas ao citar o argumento do republicano? Pura truculência jornalística!
Certamente, a BBC conta com a desinformação dos brasileiros: só as pessoas desinformadas sobre as descobertas em 2011 do envolvimento da Planned Parenthood, seus funcionários e executivos em diversos crimes, engolem o jornalismo da BBC. (ver http://www.lifesitenews.com/news/want-to-stop-abortion-not-to-mention-racism-and-bigotry-defund-planned-pare )
Apenas leitores bem intencionados e atentos ao joguete de palavras tendenciosas, bem como capazes de perceberem o posicionamento político da BBC, conseguem perceber a manipulação na forma como a manchete aqui em questão foi apresentada. O jornalista se nega, em absoluto, a informar o leitor de que a Planned Parenthood é uma empresa que lucra milhões com a indústria do aborto: a extração de bebês indesejados é o único objetivo dessa lucrativa empresa, sem falar nos investimentos destinados a movimentos pró-abortos no mundo inteiro, especialmente nos países pobres. Poucas pessoas (pouquíssimas mesmo!) sabem que a cada ano essa organização envia dezenas de milhares de dólares ao exterior para financiar campanhas de aborto, sem mencionar as iniciativas legais e sociais que pressionem governos em favor da legalização do aborto: os países com leis pró-vida, tais como as Filipinas, são seus principais alvos. A imprensa nacional, em sua maioria progressista e esquerdista, se nega a noticiar tais fatos!
De certa forma é compreensível o comportamento jornalístico canalha da BBC em relação a Planned Parenthood: a primeira vem sendo sistematicamente acusada de ter encoberto crimes sexuais de pefofilia, e a segunda tem como fundadora nada menos que Margaret Sanger, a mulher que pregava uma limpeza étnica! (ver http://www.sba-list.org/sites/default/files/content/shared/Chiaroscuro_PP_Analysis_March_2011.pdf ).

CARTA QUE LULA ENVIOU À CNBB AFIRMANDO SER CONTRÁRIO AO ABORTO!

 Fonte: Jornal O Folha de São Paulo em 10 de agosto de 2005 - da redação.

"Crise me entristece, mas não abate meu ânimo"

"Nesse sentido quero, pela minha identificação com os valores éticos do Evangelho, e pela fé que recebi de minha mãe, reafirmar minha posição em defesa da vida em todos os seus aspectos e em todo o seu alcance."


Leia a íntegra da carta enviada por Lula à CNBB:


Meu prezado dom Geraldo Majella, Tomo a liberdade de lhe escrever esta mensagem por ocasião da abertura de mais esta Assembléia Geral da CNBB. Dirigindo-me à sua pessoa quero dirigir-me a todos os senhores bispos, arcebispos e cardeais que compõem a Igreja Católica no Brasil.
Em primeiro lugar quero desejar pleno êxito a esta Assembléia em Itaici. Como em tantas outras oportunidades da história recente do nosso país, as decisões e orientações da CNBB têm sido referências fundamentais para a formação espiritual, política e ética do povo brasileiro. Esta Assembléia ocorre num momento muito particular de nosso país, em que uma crise política nos atinge fortemente. Quero, com toda a franqueza, afirmar-lhe que tenho plena noção da gravidade do processo que estamos vivendo e de como ele precisa ser superado para que o país retome sua vida normal de desenvolvimento e inclusão social. Reafirmo que minha determinação tem sido no sentido de que todos os erros e desvios devam ser apurados e punidos, doa a quem doer. Naquilo que é papel e função do Poder Executivo, todo o rigor de combate a qualquer tipo de corrupção deverá ter continuidade. Como os dados podem demonstrar, nunca na história deste país a Polícia Federal teve atuação tão incisiva, assim como a Controladoria Geral da União. Na mesma perspectiva, espero que os processos nas demais esferas de poder tenham um desfecho breve, maduro e conseqüente. Tenho, sinceramente, a esperança de que este seja um processo purificador para a vida política do país e para a afirmação dos princípios democráticos e dos valores republicanos. Tenho consciência de que não podemos frustrar as expectativas de nossa gente, particularmente dos mais pobres. Ao mesmo tempo, dom Geraldo, tenho envidado todos os esforços para que a crise política não paralise nosso governo e nosso país. O que tem sido interpretado, muitas vezes maldosamente, como antecipação de campanha eleitoral é justamente um empenho do governo para sinalizar à sociedade brasileira que o país continua crescendo e que deve continuar a se desenvolver de forma sustentável. Nessa perspectiva, continuarei a andar pelo país, animando nossa gente e celebrando como vitória do povo as muitas ações de governo, que tendo sido planejadas e cultivadas, agora começam a render os frutos almejados. Quero lhe assegurar, nesse sentido, que se a atual crise me entristece, ela de maneira alguma abate meu ânimo e a minha disposição de trabalhar e governar. Quem já passou por tantas dificuldades como eu não tem o direito de se abater. E Deus não tem me faltado. Confesso, dom Geraldo, que dentre tudo o que conseguimos realizar neste período, dois aspectos me trazem especial alegria e satisfação: de um lado, o crescimento do número de empregos formais, que atingiu a casa dos 3.135.012, no mês de junho passado. Esses postos de trabalho, embora insuficientes para nossas necessidades, representam um número 13 vezes superior à média mensal do governo passado; por outro lado, a implementação sustentada das políticas sociais, no qual o Bolsa-Família assume a posição de carro-chefe e já beneficia 7.500.000 famílias sendo um instrumento poderoso de inclusão social. Só menciono esses dois avanços como sinal da reafirmação de nosso compromisso com a superação dos graves desequilíbrios sociais acumulados ao longo de décadas, com a afirmação da dignidade humana em todos os momentos e circunstâncias e com a rigorosa proteção do direito dos indefesos.

Nesse sentido quero, pela minha identificação com os valores éticos do Evangelho, e pela fé que recebi de minha mãe, reafirmar minha posição em defesa da vida em todos os seus aspectos e em todo o seu alcance. Os debates que a sociedade brasileira realiza, em sua pluralidade cultural e religiosa, são acompanhados e estimulados pelo nosso governo, que, no entanto, não tomará nenhuma iniciativa que contradiga os princípios cristãos, como expressamente mencionei quando tive a honra de receber a direção da CNBB no Palácio do Planalto.

Quero encerrar colocando-me à disposição da presidência da CNBB e de todos os membros do episcopado, para que possamos dar continuidade ao diálogo que até hoje tem marcado nossa convivência. Tenho convicção de que o exercício da consciência crítica da igreja, que tem como referência a fé e o Evangelho, constitui-se numa contribuição fundamental para a construção de um governo justo e democrático. Receba minha fraterna saudação, Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República Federativa do Brasil.

A soberana tem de se conformar: o eleitorado de Salvador recusou a chantagem

Fonte: Reinaldo Azevedo, em 01/10/2012 às 17:35


Numa democracia que se leva a sério, causaria espécie não a declaração feita por ACM Neto (DEM), prefeito eleito de Salvador, mas a reação da presidente Dilma Rousseff. O que disse Neto? Que os três membros mais destacados da oposição na CPI do mensalão venceram eleições: ele próprio, Eduardo Paes (reeleito) para a Prefeitura do Rio, e Gustavo Fruet (PDT), que vai administrar Curitiba. Dilma teria ficado brava. É mesmo?
O futuro prefeito de Salvador está, por acaso, errado? E não foram mesmo peças importantes da CPI? Paes e Fruet se elegeram com o apoio do PT — o primeiro em coligação com o partido; o segundo, só com o suporte político —, e Neto segue na oposição. Mas isso não tem o poder de mudar a história.
Agora leiam este texto, publicado ontem no Valor. Volto em seguida:
O encontro, que não constava da agenda presidencial divulgada anteriormente, foi solicitado por Temer com a finalidade de evitar ruídos na relação entre PT e PMDB. Temer explicou à presidente as declarações recentes dadas pelo deputado federal e prefeito eleito de Salvador, ACM Neto (DEM-BA). O oposicionista declarou que pretende manter uma relação de proximidade com o governo federal principalmente por intermédio do vice-presidente. Temer deverá receber ACM Neto em audiência formal nos próximos dias, embora faça questão de dizer a interlocutores que não considera adequado atravessar a relação institucional entre o município e o governo federal por meio da presidente.
ACM Neto derrotou Nelson Pelegrino (PT) na disputa municipal. O petista contou com o apoio pessoal da presidente Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A vitória do DEM em Salvador deu fôlego ao partido, que tem perdido espaço político e algumas de suas principais lideranças.
Voltei
Deus do céu! Quer dizer que o vice-presidente precisa dar explicações à presidente da República porque um prefeito eleito o tem como um interlocutor? Por quê? Dilma pretende mandar cercar Salvador? Vai manter a cidade isolada? É o fim!
Na capital baiana, a Soberana fez o discurso mais infeliz da sua carreira. Sugeriu que a cidade teria mais facilidades com o governo federal se o eleito fosse do PT e ainda fez alusão grosseira à estatura física do agora prefeito eleito. Uma soma de referências ou antidemocráticas ou cretinas.
Parece não ter gostado, a julgar pelo texto do Valor, de o povo de Salvador não ter sido obediente…

Por Reinaldo Azevedo